segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Feliz Natale!!!

Afinal diz que é quando o homem quer, não é verdade?

Pois bem, a verdade é que tive que - consciente e assumidamente - suspender os trabalhos aqui no blog a termo certo, termo esse que se verificou hoje.

Os motivos justificativos de tal termo foram mais que muitos, começando pela loucura das festas natalícias e de fim-de-ano, passando por uma super-mega-novidade que será objeto do próximo texto e, sobretudo, pelos os cabrões dos exames do Mestrado.

Comecemos então pelo Natal: diz que no fim-de-semana anterior fui com o ex-namorado até à Santa-Terrinha para estarmos um pouco com a minha família (a minha vida tem contornos sórdidos, eu sei... mas eles gostam tanto dele e eu vejo que é recíproco... já só me dá para encolher os ombros).

Parámos por Almeirim porque o rapaz andava de desejos por (blarrghh!!!) sopa da pedra: enfim, ele lá matou os desejos e eu fiquei-me pelas caralhotas e por uma grelhada mista. Foi um fim-de-semana pelo Ribatejo cheio de lareira, conversas carinhosas, jantares com tios, com padrinhos, almoçaradas e muito ar livre (e frio). Para mim o Natal começou ali.
Depois foi a lufa-lufa das prendas e dos jantares e cafés e pequenos-almoços e lanches e brunchs e tudo o que mais possa existir de refeições de Natal. Até àquela Noite.

Neste Natal tivemos uma priminha que não pôde passar o Natal com os pais e que, por isso, passou connosco: assim como assim já éramos 14! Não sei bem explicar isto, mas cada vez acho que a minha família é, acima de tudo, Matriarcal (ó Freud, isso deve explicar muita coisa acerca de mim, não é?): foi como levar um murro no estômago ver a minha mãe e tias de volta dela para que ela se sentisse em casa e a fazerem de tudo para minimizar os efeitos de um Natal que, para aquela criança, estava a ser tão diferente do que deviam ser os natais das meninas da idade dela.

Cheguei aos 31 anos de idade a achar que os meus pais e familiares mais velhos eram meus interlocutores de igual para igual em experiência e que já não tinham mais nada para me ensinar, e foi precisa uma Noite de Natal para perceber o quão infundada era a minha crença.

A segunda grande novidade desta noite foi a notícia que comuniquei à família. Aquela sobre a qual referi que vou escrever no próximo texto.

2 comentários:

João Roque disse...

Isso é mesmo NOTÍCIA...
Fico à espera do próximo post, claro.

um coelho disse...

Essa relação com o ex namorado é mesmo curiosa...