Ando há dois dias para analisar um contrato de 500 páginas em Inglês (pronto, não são bem 500... mas têm a mesma densidade!).
Ontem, em desespero de causa e a caminho do trabalho, quando me apercebi que havia um acidente na estrada e que ia estar uns momentos ali no trânsito, saquei da papelada, do marcador e de um lápis e vai de procurar a palavra mágica (sim, quando algo corre mal num contrato destes a solução está numa única palavrinha: "liability"). Nada. A única coisa que ia conseguindo era causar um segundo acidente e um ataque de (ainda mais) stress aos outros condutores naquela sexta-feira de manhã.
O dia foi passado na correria do costume e o dito contrato, pousado a um canto, lá me estendia os braços pedindo que o possuísse logo ali em cima da secretária (assim mesmo, à "Atracção Fatal"). Nada. Quando fui chamado para expor a análise de riscos mandei uns bitaites do tipo "ah e tal e temos que ponderar e o frio que tem estado e sei que lá para a América também têm tido muito trabalho" e remeti resultados concretos para segunda-feira.
Mas daqui a bocadinho vou apanhar o comboio para o Porto (sim, diz que o fim-de-semana promete) e o Alfa oferece 4 possibilidades:
A. Estudar o cabr*" do contrato;
B. Tentar acabar de ler o "Guerra e Paz" (eu devia estar com o juízo a arder quando decidi que não ia passar dos 30 anos sem o ler);
C. Começar a ler "These Foolish Things", da Deborah Moggach (opá, chegou ontem pela Amazon e eu estou-lhe cá com uma vontade... e para além disso faltam 2 meses para o filme que se inspirou nele estrear no UK - link para algo imperdível mais abaixo - e eu quero vê-lo só depois de ler o livro);
D. Ligar ao M., que vai no mesmo comboio e ir ter com ele para algumas horas de amena cavaqueira.
A minha avó sempre me disse: "guarda que comer, não guardes que fazer". Mas eu vou guardar só um bocadinho... só até domingo à noite, que também é uma altura muito boa para se estudar.
E agora, preparem-se para uma amostra de um filme que promete ensinar muito sobre a vida, as expectativas e o envelhecer. E que se passa no país mais fantástico do mundo:
5 comentários:
Vive! Adorei a treila.
Imagino o prazer que o filme e o livro te trarão...
tentei ler o "Guerra e Paz" há uns anos e não consegui. Talvez volte a tentar... daqui a outro punhado de anos.
Por acaso comecei a ler há dias o “Nocturno Indiano” de Antonio Tabucchi, que despertou em vários amigos o desejo de ir à Índia.
X: estou tão mortinho por ver...
Pinguim: pois... estou ansioso :)
Speedy: opá, tu não me digas essas coisas que eu preciso é de reforços positivos!
Coelho: a Índia é "O" destino. Sempre.
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