Lembram-se de vos ter contado que esta história tinha terminado com um final feliz?
Pois bem, neste fim-de-semana que passou estava eu em Aveiro com uns amigos a começar a jantar quando toca o telefone: era a minha amiga S., a protagonista da tal história fantástica.
Em suma, a conversa foi mais ou menos isto: "olha vamos casar daqui a três meses no Convento do Espinheiro em Évora e tu vais ser o meu padrinho." Assim. Pás.
Fiquei meio abananado, confesso...
Logo a seguir veio o momento lamecho-piegas: conhecemo-nos há 13 anos no 1º dia do 1º ano da Faculdade de Direito e depois de tanta coisa juntos (onde se contam os inúmeros telefonemas e desabafos aquando da separação deles há pouco mais de um mês) vou apadrinhar esta mulher fantástica num dos dias mais importantes da sua vida :')
E a verdade é que sou fã de casamentos... há muita gente que diz que é uma seca, uma fantochada e o diabo-a-sete. Pois eu, pela minha parte, gosto de tudo: a cerimónia, a forma como todos estamos mais bonitos naquele dia (ou pelo menos tentamos), o banquete, os sorrisos, as fotos, o baile, e, acima de tudo, o gesto de loucura saudável que ainda é gritar ao mundo que se vai amar aquela pessoa para sempre.
E depois... bem, eu tenho uma relação de Amor com o Alentejo e há anos que alimento a curiosidade de um dia ir almoçar ou jantar ao Convento do Espinheiro, que os amigos que por lá passaram descrevem como um sítio mágico. E, do pé para a mão, vai de me calhar ser Padrinho da Noiva naquele Convento em pleno Alentejo!
Para concluir, há algo mais que me deixa feliz: esta é a 3ª afilhada de casamento (a somar a mais 3 afilhadas de Crisma)... parece que no meio de todas as loucuras e dilemas que pautam os meus dias, alguma coisa de certo devo estar a fazer.
4 comentários:
Tudo está bem, quando acaba bem...
E eu gosto tanto quando acaba bem =)
Estás no ponto. Só a carteira é que... Jesus, não deve ser fácil apadrinhar tanta gente.
O pessoal acha que eu tenho uma grande vocação para padrinho (ou uma grande carteira), eheheheh!
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