Mais do que meter carimbos no passaporte, atravessar mares e montanhas ou passar fronteiras faz-nos falta ultrapassar limites pessoais: são estas as viagens que interessam.
No último ano tenho tentado fazer isso. Esforço-me por sair da minha zona de conforto e dar um novo passo em direcção a algo que desconheça. E a verdade é que tenho aprendido muito acerca de mim ao fazê-lo.
Este ano, talvez por ser o ano em que completei os 30 anos, resolvi assumir esta perspectiva de busca pelo novo como a minha bandeira. Pus fim a uma relação, mudei de emprego e arranjei mais espaço nas prateleiras dos livros: ao lado do Código Civil e do Comentário Coninbricense ao Código Penal estão agora os cadernos do Curso de Formação de Formadores, livros de Coaching, guias de História da Arte Contemporânea, um manual de mergulho e um guia sobre a vida marinha em Sesimbra.
Preciso de estantes maiores. Mas os braços podem ser os mesmos, que já mostraram conseguir abraçar o mundo.
2 comentários:
Agora que sei quem és, é que dás as pistas, hehehe...
Oh... eu sabia lá que tinha isto tudo mal configurado!
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